Eu te respiro
Querendo entender
E choro as notas do piano
Nostalgia do deslizar dos dedos
Nas lúdicas teclas
Da vida em preto e branco
terça-feira, 23 de agosto de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Desenhos
A noite paulistana
É
De cima
Magma
Em trânsito
Em reto todavida
Adormeço
Só sei dos ares
A saída Vik Muniz
E a chegada Burle Marx depois da chuva
Subo Devassa
Desço Bohemia
Vivo Coruja
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Isa
Ela guarda
Teus poemas
Numa pasta
Abandona os gatos
No viaduto
Convida pro café
Mas prefere cachaça
Chora a máquina
Não disfarça
Quer minha idade
Deságua
Suspira amor
Mas não sente
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Dunas
saí e quando voltei minha mesa estava soterrada pelas dunas de uma praia que eu não conhecia. alguém dormia na minha barraca e eu no meu caminho solitário por entre os grãos ao vento.sempre conduzida pelo ar.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Pílulas ordinárias
"- Onde você trabalha?
- Num canal de TV.
- É? Qual?
- Ã...Ainda não foi lançado...
- Ah! Tudo bem...eu tenho um site pornô! . . . Nossa! Como você é bonita...
(Cof, cof, cof)"
- Num canal de TV.
- É? Qual?
- Ã...Ainda não foi lançado...
- Ah! Tudo bem...eu tenho um site pornô! . . . Nossa! Como você é bonita...
(Cof, cof, cof)"
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Metamorfose
Com a massa branca
No lugar do rosto
O piercing
E o sorriso
Me faltaram
Enquanto chagas se abriram
As velhas feridas
Há muito conhecidas
Mudaram de forma
E de lado
Preferia um enxame de abelhas
Uma cara na porta
Ou certamente um acidente
Mas tenho sempre a mesma resposta estúpida para todas as perguntas
A vida repuxa
A pele
Se desfaz
Na cara ardida
A mosca
Arrancando a unhas a casca
E tentando descobrir o que a espera embaixo
No lugar do rosto
O piercing
E o sorriso
Me faltaram
Enquanto chagas se abriram
As velhas feridas
Há muito conhecidas
Mudaram de forma
E de lado
Preferia um enxame de abelhas
Uma cara na porta
Ou certamente um acidente
Mas tenho sempre a mesma resposta estúpida para todas as perguntas
A vida repuxa
A pele
Se desfaz
Na cara ardida
A mosca
Arrancando a unhas a casca
E tentando descobrir o que a espera embaixo
Destilando
De todas as rosas
Que só virão
Com a certeza
Do querer
Desdenho
Sentimentos ocultos
Caras e bocas acentudas
Em desti-
Lado Ledo
Engano
Seu
Enfurecer-se
Só porque eu finjo que não
Que só virão
Com a certeza
Do querer
Desdenho
Sentimentos ocultos
Caras e bocas acentudas
Em desti-
Lado Ledo
Engano
Seu
Enfurecer-se
Só porque eu finjo que não
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