E o vento balança
Nossas vidas estendidas no varal
Ao passo em que as roupas dançam
Os braços azuis da tua última toalha
Envolvem a minha estampa
De onça ferida
Repleta de uma montão de coisas
Me entrego à saudade
Dos caracóis entre os dedos
Da saliva morna nos lábios doces
Das unhas roídas nos dentes quebrados
De você em mim
Enquanto tiver que ser assim...
Bem assim
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