Depois da chuva
O que mais importa
É por onde passam
As vacas
Pois sim
Onde as águas cantam
Os quero-queros
Berram
Atrás do tempo
Pés afundando em barro
São as migalhas de pão
Para lembrança
Do caminho de volta
Se vai o fôlego
De um respiro
Que preenche
As costelas
De uma fonte
Que desse
Pelas espaldas
Dessa pressa
Aprendo a labuta
De meus ascendentes
Errando-me
Ruelas medievais
Afora
Ainda que em tempos
Contemporâneos
Cansei
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