Mas as janelas desfrutam
O prado
Infinito no carinho
Pois novamente ao teu lado
Enterrado nas paredes do sótão
Do antigo PC o teclado
Que revive a tua música
Permanece empoeirado
Os recortes da nossa dor
Passamos a remontar
Em torno de um olho inquisidor
Que os idílios dos entretempos
Se põe a observar
Esse quadro penduramos na parede
E transpomos todo desamor
Quando reenredados em nossa arte
Renunciamos nossa morte
Então, mudamos a cama de lugar...
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