Quero a leveza
Do inteiramente eu
Um querer
Que não se perde
Nas faíscas pra virar matéria
Flecha que te atravessa
Mas um leito quente
Que corre e te deita nele
Aninha e acolhe teu todo
Tua verdade
Sempre
Virar a esquina
E bater com meu nariz no teu
Que a infinidade de coisas
Fosse simplesmente
Deitar nas nuvens
Ganhar sussurros
Nos ouvidos
Um som que tu me mostra
Um gozo sem adeus
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