quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Nexus, Plexus, Sexus

Para decidir o que fazer numa quarta-feira à noite, pode-se utilizar a teoria do "nexus, plexus, sexus".

Isso me lembra um filme que eu adoro, gentilmente apelidado pelo Bexiguinha de "As Aventuras do Barão Muntchato". Nessa magistral obra de Terry Gilliam, do Monty Python, um personagem cuja cabeça abomina as demandas de seu corpo, almeja eternamente desprender-se dele, podendo, assim, ocupar-se com coisas mais importantes. 

Pensando nessa filosofia sobre a busca pelo prazer se sobrepondo à razão, utilize sua conjunção entre o significado e o significante (plexus) para pegar seu celular e ativar sua agenda. Descole um Don Juan e siga em frente.

Chega um momento em que você vai ter que optar entre o nexus e o sexus. Isso provavelmente acontecerá quando ele tentar te seduzir utilizando Sade (quem é que convidou?) como trilha sonora. 

Optando pelo sexus, você finge que nada aconteceu e sacraliza o momento. Agora, dando um pouco mais de nexus à situação, você raxa o bico, o que ocasionará na lamentável quebra do clima. Nesse caso, volte correndo para casa, leia um livro e reflita sobre o significado da vida.


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