Da umidade da terra
Na planta dos pés
Da doçura ácida
Das laranjas
Nas papilas
Do suor salgado
Que escorre dos poros
Quando o corpo tremula
Com a sonoridade balcânica
Das flechas luminosas
Refletidas no horizonte
Do calor
Da pele refulgente
E do colorido lisérgico dos círculos
Que se formam quando os olhos se fecham
Do cheiro verde
Da grama macia
Contra o rosto
Que quando despido das máscaras
Que veste sem perceber
Revela o verdadeiro eu
Por onde gravita a sabedoria
De si mesmo
Nenhum comentário:
Postar um comentário