quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Dias Felizes

Qualquer cheiro de cânfora é uma viagem nostálgica às massagens nos pés. Em segundos, vejo os malabares pirofágicos e sinto o conhaque na garganta. O filhote que me confunde com uma parede de escalada me remete àquele que encontrei numa caixa de papelão em tempos de Fórum Social Mundial. Nem tudo estava resolvido e nem era essa minha preocupação. Vida mais leve e mais doce. Tenho sonhado com dias felizes, com a piscina de plástico, com a vitrola portátil, com o mofo nas paredes coloridas, com o ranger do assoalho e com o coração cheio. Será por causa do meu vazio? Da picanha, da maminha ou do coxão de dentro?

2 comentários:

Anônimo disse...

Há de ter cuca fresca pra ao menos acreditar que há o que entender.
Mas ambientei e agora sigo leve no caminho antes tortuoso. Faz bem te ler. Não sei se foi esse monte de cigarros ou a reaparição desgovernada, mas é real..é fato...o coração acusou , dessa vez como bateria de punk rock. Frase chavão! É só saber colocar. Bem metidinha essa menina. Vai longe. Pra lá dos antigos conceitos de publicidade.Fico no espera de mais. Sabe-se lá do que. Saudações físicas desrespeitosas
Dd

Adeles Bordin disse...

Tenho sonhado com dias felizes, com a piscina de plástico, com a vitrola portátil, com o mofo nas paredes coloridas, com o ranger do assoalho e com o coração cheio.


Não poderia soar melhor esta frase ...dias felizes... coração cheio.
Uma ruazinha, flores dos dois lados os passaros fazendo trilhas de amores, canto de melancolia de dias felizes que vivemos, amores que convivemos e o anceio por Viver tudo de Novo.

Adeles Bordin