Dois cachorros disputam um tronco enorme e não dão sossego aos visitantes do quiosque, onde deito para fugir do sol e descubro um drink maravilhoso de rum, limão e manjericão que vai entrar pro hall da jacaroagem. Certamente.
E os cuscos seguem latindo, arranhando a perna dos turistas no desespero pra que alguém atire o bagulho longe de novo. Cada um que passa perto é o próximo Cristo. Eu, já desde manhã cedo na praia, sou uma das que se diverte com a cena hilariante. O labrador percebe minha complacência e deita-se ao meu lado de barriga pra cima.
Não sei porque os cachorros me perseguem. Nas areias uruguaias, vulcânicas gregas, nordestinas bucólicas. Dentro do carro, no banco do carona. Parece que o lance é comigo. Devem sacar minha simpatia "modesta".
Pois é. Acho que serei obrigada a sair da minha inércia e exercitar meus bracinhos atirando o semi-tronco longe pro meu mais novo amigo aqui me trazê-lo de volta. Quem sabe assim ele não me paga mais um daikiri já que meu dinheiro acabou. Hic, hic! Fui!
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