segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Un Corazón Macul

Na segunda garrafa de Cusino Macul (baita nome e baita vinho!) fica difícil manter os olhos abertos. O paraíba me sugere um coice de porco (leia-se: expresso duplo curto) e só então consigo levantar-me da mesa sem titubiar.

E sempre que vou dormir tenho que ficar atenta aos olhares que me maltratam. Não aceitam nem em hipótese que eu adormeça.

Cedo a favores e concedo minha submissão. A inércia me sodomiza. A cama é o meu deleite. E as mãos ausentes, o despertar da minha vulva.

Meu peito grita, mas a voz nao sai.

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