terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

La Turista



Chego ninguém mais uma vez BSAS. E me dirijo cheia de malas pro primeiro boteco com cara de pub que avisto no caminho. Massa. Não entendo nada de como funciona o tal do auto-serviço. Sei que você paga no "cajjja" e eles "te llevan a mesa".  Merluza con pure, sim!

A malinha de rodinhas em cuja alça o tapetinho estava enrolado vai deslizando tranquilamente e se esparrama pelo chão ao redor do meu tornozelo. Na mesa do time cabelos brancos, um cavallero prontamente me recolhe o entulho.

- Gracias!

E me recolho à mesa mais próxima já começando a me incomodar com o risinho do garçon no canto da boca a cada gesto meu. "Está turista"? Então me llevaran o prato...fome! e
depois de toda difculdade pra entender o que era pure de calabaza, me trouxeram um de abóbora.Valeu! E eu que nem uma panaca 2h dizendo  "- Calabaza? No comprendo! Que és eso?".

Mas, tá, me llevaran a comida à mesa (obrigada porque eu estava carregada de tralhas), mas o talher era self service. Ah! Saquei: auto serviço. E a gaseosa. E o gelo. E o limão. Também lógico. O auto serviço vem em partes, sabe...ok

 Acabei e preciso resolver a vida, mas, não, eles não podem ficar com as minhas coisas enquanto vou ver se a galera já tá em casa. Eis que me afundei na gaseosa pra poder ir embora..e deixei o meu olhar dançar...

Foi aí que percebi uma mala pendurada no teto, acompanhada de uma calça velha que quase caía na cabeça da senhorita. Da mesa forma caía do baú a toalha de crochê por cima dos microondas. Subindo um pouco mais: as várias pantalhas tecido calcinha dos diversos lustres empoeirados...

Bellagamba, mucho gosto. Um bom começo.



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